O Blog do DoReMi vai trazer sempre curiosidades para quem gosta e frequenta karaoakês. Além dos textos de nossos leitores, vamos também entrevistar personalidades conhecidas dos palcos e mesas de São Paulo. E para começar, o blog conversou com Paulo Cabral. Cabral ou Paulinho como é chamado tornou-se figura de prestígio entre os karaokistas. Sua imparcialidade e simpatia o fazem presença sempre requisitada junto aos amigos e admiradores que conquistou. Um verdadeiro líder de opinião, nosso querido amigo conta um pouquinho de suas aventuras na noite paulistana!
Há quanto tempo você frequenta karaokê? Quando e qual foi o primeiro que você visitou? Na realidade, eu freqüento karaokê desde 1989. O primeiro que eu fui era chamado “Canto Livre”, que atualmente tem o nome de Circuito’s. Freqüentei na mesma época o “Espaço Amador”. Os dois eram na Bela Vista. Depois, fiquei muito ausente desse meio. Eu morava na Rua Treze de Maio (próximo ao Shopping Paulista) e esses karaokês da região eram minha terapia. Foi um período direto de 1989 até 1998. Voltei em 2006 e frequento até hoje.
Quantas vezes por semana você vai a um karaokê? Minha média semanal em 2006, quando voltei era de cinco vezes por semana. Hoje em dia são três vezes.
Quais casas você mais tem ido? Eu estava indo bastante ao DoReMi, uma marca do Messias que espero em breve tenha um novo endereço. Com mais freqüência, eu vou ao Aldebaran e no Circuito’s Bar. Esses são com mais freqüência, mas já fui ao Musical Show, no Skina, no Muralha e no Studium. Conheço muitos karaokês.
O que você não gosta em um karaokê? Eu não gosto quando não me sinto respeitado. Deixei de ir a uma casa nos jardins, porque quando você vai cantar – por pior que seja sua voz – não se escuta quando tem muito burburinho e fica aquele falatório. Isso me irrita é um desrespeito total! Não que as pessoas tenham que ficar caladas. E foi justamente isso, que me fez tornar um frequentador do Circuito’s Bar, pois independente de você cantar bem ou mal, as pessoas aplaudiam!
Então, o que você gosta em um karaokê? O que me faz frequentar um local é o tratamento que os donos oferecem aos seus clientes. Levo muito em consideração a higiene e a qualidade do som.
O que frequentar karaokês representa na sua vida? No meu caso uma brincadeira, uma descontração, mas sei que muita gente leva à sério como uma maneira de educar a voz. Eu tenho uma restrição vocal grande, então encaro como uma brincadeira, uma terapia.
Você tem um grande amigo, o Fairuz. Verdade que ele não cantava nem no chuveiro e hoje revelou-se um grande cantor? É verdade... ele tinha uma resistência muito grande em cantar. E embora ele tenha um ouvido musical muito bom - e toca até por ouvido violão e piano -, o Fairuz não subia de jeito nenhum num palco! E veja só, hoje ele canta até em inglês! E ele não tem mais vergonha de palco e nem de público. E para quem não o conheceu antes, saibam que é verdade sim!
Quem tem te acompanhado mais nos últimos meses em suas cantorias? Nos últimos meses tem sido como sempre, o Fairuz, o Junior Bravo, a Ana Lúcia, a Mara de Maio, o Ed, a Paulinha, o Ricardo e a Ana. Tenho muito amigos em karaokê, mas esses tem sido mais freqüentes.
E quais são seu mais recentes amigos dentro dos karaokes? Tem muita gente que ainda não é conhecida, mas posso citar um exemplo, a minha mais nova amiga é a Karin, que sei que estava sempre no antigo DoReMi! Tenho novos amigos também no Aldebaran e eu sempre falo que os karaokês são excelentes para conhecermos pessoas e fazermos novos amigos! A música aproxima as pessoas!
Como seria o karaokê dos seus sonhos? Um local perfeito seria aquele que tivesse uma integração total entre os proprietários e o tipo de público freqüentador. O atendimento tem que ser muito bom, porque além de cantar as pessoas vão beber e até pedem algo para comer e esperamos ser bem servidos. O DoReMi nessa sua primeira etapa chegou bem perto disso! E espero em breve poder continuar indo no novo endereço.
E você lembra de alguma história engraçada neste anos de cantoria? Você sabe... o ambiente é muito descontraído e sai muita piada na mesa! Mas você sabe... eu sou uma pessoa que coloca muita foto no orkut e fui no aniversário da Amélia e uma pessoa no local comentava... “Nossa! Ele é muito famoso!”. Eu fiquei até um pouco constrangido, pois não acho isso e não sou famoso em nada! E então perguntei o porque de ela falar isso! E ela respondeu... que é porque estou em todos karaokês de São Paulo. E nós temos uma amiga em comum e então essa pessoa olha minhas fotos no meu perfil de orkut. Eu sempre coloco por lá, os locais que visito e ela atribui isso fama! (risos) Pensei que agora vou ter que cantar muito bem, pois essa mulher diz que sou famoso! (mais risos). È muito engraçado, pois considero esse público de karaokê muito fiel. Por exemplo, hoje um amigo me ligou e irei a um outro lugar. Eu o convidei e ele respondeu que como não era karaokê... ele não sairia. O povo gosta de cantar e não adianta você convidar para um barzinho! O publico de karaokê... ADORA KARAOKÊ!
* Paulo Cabral, assim como, muitos karaokistas utilizam o orkut como uma importante rede social. Os seus amigos aqui citados têm o link de seus perfis neste texto. Comente neste blog a entrevista acima. Até breve!
As fotos aqui publicadas são de arquivo pessoal do entrevistado e em uma delas está ao lado de Messias Damascena proprietário legal da marca DoReMi Karaokê.
